A Toca do Calango apóia iniciativas como esta. O trabalho a favor da sustentabilidade é considerada inovadora no que diz respeito ao reaproveitamento dos gases produzidos pela biodegradação de resíduos sólidos, uma vez que o projeto desenvolvido no Triângulo Mineiro é o 1° do interior do país, 2° do Estado e o 5° do Brasil. A solenidade, realizada ontem (15-06-12) contou com a presença do prefeito Odelmo Leão, autoridades, funcionários da empresa e representantes de entidades e associações.
A Usina nasceu através do convênio firmado com a Energas, responsável pelo empreendimento, e a estatal mineira Cemig é quem comercializará a totalidade da produção da planta nos próximos quatros anos.
A Energás é fruto de uma parceria entre a Limpebras Resíduos (empresa do setor de limpeza urbana e operação de aterros sanitários) e a Asja (empresa líder na Itália em produção de energia renovável).
O biogás, proveniente da decomposição do lixo acumulado no antigo aterro sanitário de Uberlândia, será captado e direcionado ao sistema, composto por quatro geradores capazes de produzir energia.
Atualmente, a planta possui um motor, com potência instalada de 1,4 MWh e no segundo semestre, está prevista a entrada em operação de um segundo motor, que trará 2,840MWh adicionais. A intenção é criar outras três unidades e ampliar a geração de energia para 5MWh, revertida em uma prestação de serviço a 60 mil habitantes, através da comercialização feita pela CEMIG.
Segundo Marcos Aurélio Alvarenga Pimentel, superintendente de Compra e Venda de Energia no Atacado da Cemig, o apelo ambiental da energia produzida pela usina é muito forte: “Ela permite um melhor tratamento ecológico do lixo que se encontra no aterro sanitário, a partir do qual há geração de energia elétrica limpa.”
De acordo com o superintendente, além da questão ambiental, há também um forte apelo econômico e comercial neste contrato firmado com a Energas. “A energia que a Cemig comercializa será vendida para consumidores de uma categoria chamada especial que, por adquirirem energia incentivada, obtêm uma economia na conta de energia se comparada ao mercado cativo, o que lhes proporciona maior competitividade”, comentou.
De acordo com o superintendente, além da questão ambiental, há também um forte apelo econômico e comercial neste contrato firmado com a Energas. “A energia que a Cemig comercializa será vendida para consumidores de uma categoria chamada especial que, por adquirirem energia incentivada, obtêm uma economia na conta de energia se comparada ao mercado cativo, o que lhes proporciona maior competitividade”, comentou.
O aterro sanitário de Uberlândia, encerrado em outubro de 2011, recebia cerca de 600 toneladas de resíduos por dia. Aproximadamente 2,1 milhões de resíduos presentes no aterro fermentam e produzem o biogás – mistura gasosa composta por cerca de 50% de metano.
Com a implantação da planta de biogás, será possível captar e realizar a combustão do metano e dióxido de carbono presente na decomposição de tudo que foi depositado durante 20 anos no aterro.
Com a implantação da planta de biogás, será possível captar e realizar a combustão do metano e dióxido de carbono presente na decomposição de tudo que foi depositado durante 20 anos no aterro.
Ele está licenciado e pautado nas regras de respeito ao meio ambiente, recebe elogios de entidades brasileiras e internacionais do segmento que à cidade para conhecer as instalações.
O projeto de geração de energia executado no aterro de Uberlândia está em conformidade com os requisitos e exigências do Protocolo de Kyoto (documento que estabelece metas de redução na emissão de gases que potencializem o efeito estufa nos países em pleno desenvolvimento).
Conheça o processo:
Captação e Transporte do biogás– A decomposição dos resíduos depositados no aterro gera o biogás, captado por poços (de até 40 metros de profundidade) instalados no local. O sistema introduz a energia em forma de vácuo para controlar o fluxo de biogás e aspirá-lo.
Tratamento e queima– O biogás aspirado passa por tratamento no filtro separador de partículas e no equipamento de chiller (também conhecido como trocador de calor). Assim que é tratado, o biogás é direcionado para estações de aspiração e controle, onde está instalado o flare (mecanismo de alta eficiência de destruição de metano).
Geração de energia elétrica– O material deste processo é transformado em combustível para geração de energia elétrica.
Benefícios
Além de ser uma fonte alternativa e incentivar a redução do consumo de combustíveis fósseis utilizados em diversos segmentos, a geração de energia elétrica feita pelo biogás traz outros benefícios ao meio ambiente. A queda na emissão descontrolada de gases nocivos gerados pela decomposição de matéria orgânica (como o metano) – que chegam a ser 21 vezes mais prejudiciais ao homem e à camada de ozônio -, ajudam a diminuir o efeito estufa e a controlar a temperatura média no planeta.
A previsão é que em 10 anos de operação, a planta energética de Uberlândia tenha poupado o meio ambiente de mais de 1,5 milhões de toneladas de dióxido de carbono.
Conheça o processo:
Captação e Transporte do biogás– A decomposição dos resíduos depositados no aterro gera o biogás, captado por poços (de até 40 metros de profundidade) instalados no local. O sistema introduz a energia em forma de vácuo para controlar o fluxo de biogás e aspirá-lo.
Tratamento e queima– O biogás aspirado passa por tratamento no filtro separador de partículas e no equipamento de chiller (também conhecido como trocador de calor). Assim que é tratado, o biogás é direcionado para estações de aspiração e controle, onde está instalado o flare (mecanismo de alta eficiência de destruição de metano).
Geração de energia elétrica– O material deste processo é transformado em combustível para geração de energia elétrica.
Benefícios
Além de ser uma fonte alternativa e incentivar a redução do consumo de combustíveis fósseis utilizados em diversos segmentos, a geração de energia elétrica feita pelo biogás traz outros benefícios ao meio ambiente. A queda na emissão descontrolada de gases nocivos gerados pela decomposição de matéria orgânica (como o metano) – que chegam a ser 21 vezes mais prejudiciais ao homem e à camada de ozônio -, ajudam a diminuir o efeito estufa e a controlar a temperatura média no planeta.
A previsão é que em 10 anos de operação, a planta energética de Uberlândia tenha poupado o meio ambiente de mais de 1,5 milhões de toneladas de dióxido de carbono.
Fonte Jornal da Energia/Jornal Correio
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